Saltar para o conteúdo

Debate: Batuku – da proibição ao valioso contributo para o nascimento da Nação Cabo-verdiana

  • Cabo Verde

31 de Julho de 2025


Debate: Batuku – from prohibition to the valuable contribution to the birth of the Cape Verdean Nation

As part of the commemorative calendar for the 50th anniversary of Cape Verde’s Independence, National Batuque Day and African Women’s Day were marked on July 26 at the Cape Verde Cultural Center (CCCV) in Lisbon, hosting the roundtable “Batuku – from prohibition to the valuable contribution to the birth of the Cape Verdean Nation.”


Débat : Batuku – de l’interdiction à la précieuse contribution à la naissance de la Nation cap-verdienne

Dans le cadre des célébrations des 50 ans de l’indépendance du Cap-Vert, la Journée nationale du Batuque et la Journée de la femme africaine ont été commémorées le 26 juillet au Centre Culturel du Cap-Vert (CCCV) à Lisbonne, qui a accueilli la table ronde « Batuku – de l’interdiction à la précieuse contribution à la naissance de la Nation cap-verdienne ».


Integrando o calendário comemorativo dos 50 anos da Independência de Cabo Verde, o Dia Nacional do Batuque e o Dia da Mulher Africana foram assinalados a 26 de julho no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV) em Lisboa ao acolher a mesa-redonda “Batuku – da proibição ao valioso contributo para o nascimento da Nação Cabo-verdiana”.

Os investigadores e dinamizadores culturais Crisálida Correia e Moisés Varela, destacaram o papel histórico e cultural do batuque, uma das mais antigas expressões musicais de Cabo Verde, elemento chave do património imaterial do arquipélago.  Participou também na conversa o realizador Ricardo Leote, autor do documentário Marina que retrata a vida de Marina Vaz, conhecida como “Vovó Marina”, a batucadeira mais antiga de Cabo Verde. Marina com mais de 80 anos de atividade, é guardiã de um património oral e musical único e sempre lutou para manter vivo o espírito do batuque enquanto elemento fulcral de identidade cabo-verdiana.

O batuque, prática proibida durante o regime colonial português, continuou a ser cultivado clandestinamente, sobretudo por mulheres, que usaram a música e a dança como ferramentas de resistência. A atuação do grupo Finka Pé, um dos mais antigos coletivos de batuque da diáspora cabo-verdiana, fundado há quase quatro décadas na Cova da Moura, Amadora, por mulheres originárias da Cidade Velha, fechou o evento.

NEWSLETTER FUTUROS CRIATIVOS

Subscreva a Newsletter Futuros Criativos